A HISTORIA DO JIU-JITSU
Da Índia ao Brasil (F.M.J-J )
Organizado pelo Mestre Adair Alves de Almeida-Faixa Vermelha ( Revisto em 2023 )
O jiu-jítsu a arte suave da defesa pessoal invencível, a mais antiga e mais completa das artes marciais, teve suas origens na Índia nos tempos de Bodhidharma. Naquela época os discípulos do budismo enfrentavam os ataques dos malfeitores nas suas peregrinações. Sentiam necessidade de se defenderem, sem macular, com violência, os princípios éticos da sua seita. Assim criaram as técnicas do corpo a corpo, que dispensava o uso de armas, o Yoshie Ryu batizado pelos japoneses como Jiu-Jítsu,”a arte suave” e considerada a mais completa das artes marciais. Utilizavam também o vara pau (jiu-jítsu). Da Índia chegou à China através dos monges budistas, para se defenderem dos malfeitores. É tão antiga esta forma de luta que tem-se noticia de combate desta modalidade já no ano 230.AC. O jiu-jítsu esta presente nas demais formas de lutas conhecidas e praticadas também hoje em dia, pois, de uma forma ou de outra, todas elas utilizam técnicas do jiu-jítsu.
Conta a história que a introdução do jiu-jítsu no Japão teve lances pitorescos, embora com sabor de lenda tenha aspectos verdadeiros: “Um pequeno monge de nome Chen Yung Ping, oriundo da china, culto e letrado, instalou-se em 1650 no templo Kokushi nas proximidades da cidade de Edo (hoje Tókio) com a finalidade de ensinar a filosofia e a caligrafia chinesa aos mais ilustres do Japão. No seu templo Kokushi, o monge somente era visto nos momentos que lecionava. A época era feudal e o governo militar Shogum, que se cercava de habilidosos samurais, versados em todas as artes de guerra. A região também era freqüentada por malfeitores de toda ordem.
Certa vez, o bonzo, pequeno e frágil, voltava de uma visita e fora persuadido a aceitar escolta pelo adiantado da hora, tardia e escura noite. Embora recusando foi acompanhado de três “cachis”, samurais inferiores – a pé. Em certo lugar do trajeto foram atacados por diversos malfeitores, e os “cachis” lutaram bravamente. Entretanto foram desarmados pelos malfeitores e vencidos. Quando tudo parecia estar perdido testemunharam o incrível: o frágil bonzo atirou-se sobre os bandidos e em luta encarniçada desarmou e derrubou um a um, colocando-os em fuga. Maravilhados os “cachis” não deram mais sossego ao monge, rogando os ensinamentos de tão poderosa arte. O mesmo recusava, buscando fazê-los entender que aquela arte não era para os espíritos fracos, mas para os de alma forte. Mas tanto rogaram até que foram atendidos e admitidos como discípulos.
Tempos depois cada um estava formado numa das modalidades que compunha a arte. Um especializou-se na técnica das projeções, outro na técnica das luxações e dos estrangulamentos, o terceiros nos golpes aplicados nos pontos vulneráveis do corpo (os atemis), e lá foram, pelo Japão a fora, ensinando a poderosa arte marcial ainda desconhecida ali.”
Já no século 19 apareciam as primeiras espingardas pederneiras, levadas ao Japão pelos portugueses e assim foi diminuindo o interesse popular pelas armas brancas e pelas modalidades de lutas. Somente os samurais ficaram fiéis. Os especialistas em jiu-jítsu viram-se obrigados a ministrar aulas para sobreviverem, que juntamente com uma elite e as forças armadas permitiram a continuidade do jiu-jítsu.
Com a abertura dos portos japoneses ao ocidente e em vistas das constantes rixas com os marinheiros americanos, avantajados no seu tamanho, mas sempre perdedores nas lutas contra os pequenos japoneses porem conhecedores dos segredos do jiu-jítsu, e na iminência de verem a sua arte também dominada pelos estrangeiros, resolveu o governo japonês proibir o jiu-jítsu, nem mesmo a simples publicação, e quem transmitisse aos estrangeiros seria penalizado como por crime de lesa-pátria.
Em meados de 1877 com o início da entrada da cultura ocidental, o funcionário publico Jigoro Kano estudante das artes secretas do jiu-jítsu com o renomado professor Hachonosuke Fokunda, da escola Tenji-Shinyo Ryo (na escola Coração de Salgueiro), ficou encarregado de desenvolver uma modalidade que assemelhasse com o jiu-jítsu e que não deixasse transparecer as técnicas eficientes e secretas da nobre arte. Dai surgiu o chamado “Estilo Kano” de jiu-jítsu, posteriormente o judô. Iniciava, desta maneira o desmembramento do jiu-jítsu, surgindo diversas outras artes marciais. Entretanto naquele século XIX os judocas já haviam introduzido, secretamente, técnicas do jiu-jítsu no judô e que era o Goshin-jitsu.
Como esporte competitivo sem uso de força maior o jiu-jítsu tem como base as leis da física: o sistema de alavanca. Movimento, força, desequilíbrio, centro de gravidade. O Sumô, prática antiqüíssima, usa a queda pelo desequilíbrio; o kem-po-jitsu, de remota época é a aplicação dos golpes traumáticos, como o atemi do jiu-jitsu. Do kempo nasceu o boxe chinês, chegando à ilha de Okinwa, onde a cerca de 300 anos passou a chamar-se karatê-jitsu.
Curioso é que, não obstante todas as modalidades de artes marciais e lutas de uma maneira ou de outra utilizarem técnicas do jiu-jítsu, aqueles que escrevem sobre elas estranhamente deixam de citar o jiu-jítsu. Preferem omití-lo a situá-lo no seu merecido lugar. Se os antigos mestres insistiam em manter as formidáveis técnicas do jiu-jítsu em segredo permanente , era mais por receio de que se caíssem no conhecimento público seriam deturpadas e banalizadas. O que presenciamos atualmente!
NO BRASIL.
A introdução do jiu-jitsu no Brasil se deu por volta de 1917, em Belém do Pará, ocasião em que Matsu Maeda, o famoso Conde Koma, exímio lutador japonês que estava no Brasil em missão diplomática, travou conhecimento com a família Gracie e passou conhecimento do verdadeiro jiu-jítsu aos irmãos Gracie. Carlos foi seu discípulo.
Cond Koma o introdutor – Helio Gracie o continuador iluminado.
No rio de Janeiro ,na década de 1920 passaram a difundir o jiu-jítsu. Helio Gracie, embora de estatura menor e franzino tornou-se imbatível em lutas memoráveis. Mais tarde veio a ser o expoente máximo do Jiu-Jítsu no Brasil. Em 1975, Helio Gracie, juntamente com seus companheiros, fundou a Federação de Jiu-Jítsu do Rio de Janeiro, a primeira organização, a criadora das regras de cometiçaõ , das diretrizes que dai em diante comandaria o jiu-jítsu esportivo brasileiro.
Em Minas Geraiso (professor e posteriormente mestre) José Senador e seus companheiros, sob orientação e apoio do Grande Mestre Helio Gracie fundou a Federação Mineira de Jiu-Jítsu, a segunda entidade e únicas oficialmente reconhecidas pelo Ministério de Educação e Cultura (MEC) e Conselho Nacional de Desportos (CND).Utilidade Pública Municipal(BH) 1979 e Entidade Esportiva de Utilidade Pública Estadual Lei 24276/2023
O JIU-JITSU EM MINAS GERAIS
Em Minas Gerais o Jiu-Jítsu integral, ou seja, o esportivo, o traumático e a defesa pessoal, não eram praticados na sua verdadeira extensão. Somente alguns professores de academias de Judô repassavam técnicas de defesa pessoal e dos traumáticos. Não havia ainda as regras do esportivo. Foi então que o Professor José Senador Rosa, a exemplo do Rio, fundou em 1975 a Federação Mineira de Jiu-Jítsu, sob orientação do Mestre Helio Gracie. As regras de competição esportiva foram criadas pela Federação do Rio de Janeiro. A Mineira foi reconhecida e oficializada, sob decreto em 1976 pelo então Ministro Jarbas Passarinho , Ministro da Educação e Cultura-e pelo Conselho Nacional dos Desportos (CND), a exemplo da Federação Jiu-Jitsu do Rio de Janeiro, tornando as duas únicas Federações oficialmente reconhecidas pelo MEC e CND.
MESTRE JOSÉ SENADOR ROSA
O idealizador, criador , fundador ( 1975) e alicerce da Federação Mineira de Jiu-Jitsu (F.M.J-J) .
+ em memoria
OS PRESIDENTES DA F.M.J-J DESDE A SUA FUNDAÇÃO EM 1976
O 1º Presidente (1976) – faixa preta Geraldo Ourives Maia em 1976.Um benfeitor da F.M.J-J +
O 2º Presidente ( 1977/1983) – professor faixa preta/ 0001 F.M.J-J- 5º grau José Senador Rosa – o fundador.+
O 3º Presidente (1984/2015) -professor faixa preta Nº 0002 -4º Adair Alves de Almeida (também fundador)
O 4º Presidente (2016/2019) – Professor faixa preta nº 7º grau José Felix
O 5º Presidente (2020/a 2024) – Adair Alves de Almeida
Desde o início a F.M.J-J. se alicerçou na disciplina e no respeito a hierarquia das faixas
ADAIR ALVES DE ALMEIDA
Um dos 14 fundadores da F.M.J e seu 3º presidente de 1984 a 2015. Reeleito em 2020 e 2024
Idealizador,fundador, 1º presidente da Liga Brasileira de Jiu-Jitsu (LBJJ) em
1991, a primeira entidade nacional oficial do jiu-jítsu no Brasil.
DOCUMENTO HISTÓRICO Em 9 de fevereiro de 1976, a Secretaria do Conselho Nacional de Desporto (CND) enviou oficio ao então
Presidente da Federação Mineira de Jiu-Jítsu comunicando-lhe:
“ Senhor Presidente :
Comunico a V.S.a para os devidos fins, de ordem do Senhor Presidente, que o Senhor Ministro
da Educação e Cultura homologou em 12 de janeiro de 1976 o Parecer nº 20/75 do C.N.D. que
aprovou o Estatuto da Federação Mineira de Jiu-Jítsu, tendo o referido despacho sido publicado
no Diário Oficial da União em 21 de janeiro de 1976. Atenciosas
Afonso Costa. Secretario .“
OS FUNDADORES DA FMJ-J cujos nomes constam e permanecem indelével no Estatuto original aprovado,como abonadores na criação da Federação Mineira de Jiu-Jítsu foram: Adair Alves de Almeida, Alcebíades Ferreira Filho, Carlos Alberto das Neves, Célio Mariano Batista (+) , Carlos Antonio da Silva, Delvair Pinto de Aguiar, Estevão de Mesquita Gomes, Geraldo Fernandes Ourives Maia(+), Grego Aniceto Catambi, Hamilton Lagares Cortes, José Senador Rosa (+),Jonas dos Santos Amalho, Leonardo Dutra Vasconcelos, Lúcio Alves da Silva, Odair Oianes Pinto, Paulo César Lisboa (+), Selênio Oliveira Neves, Takeo Yano (+) e Vicente Gonçalves (+).
UTILIDADE PÚBLICA – Em 1979,o então Prefeito de Belo Horizonte, Mauricio Campos, homologou a lei 3094 em 30 de julho de 1979 tornando a Federação Mineira de Jiu-Jitsu em entidade de Utilidade Pública Municipal Lei nº 3079/1970 . Graças aos exforços do Deputado Estadual Coronel Henrique.em março de 2023 a Assembleia Estadual de Minas Gerais reconheceu a F.M.J-J como Utilidade Publica Estadual sob Lei nº 24276/2023 e assinada pelo Governador Raul Zema.
A FEDERAÇÃO ( F.M.J-J)
A Federação Mineira de Jiu-Jítsu,entidade regional de administraação de desporto,pela força do reconhecimento oficial do seu estatuto, é considerada a entidade com autonomia para representar oficialmente o Jiu-Jítsu do Estado de Minas Gerais e continuar realizado o Campeonato Estadual Mineiro de Jiu-Jitsu. Do campeonato oficial participam as equipes portadoras do alvará do FMJ-J do ano em curso. O campeonato estadual e anual compõe-se de 5 etapas, regularmente inicia em março e termina em novembro. Os pontos obtidos pelas equipes em cada etapa acumulam-se para a grande final no mês de Novembro. Na ocasião , a equipe que somar o maior número de medalhas de ouro,prata e bronze em cada etapa, em todas as categoria de idade ,faixa e peso recebe troféus: ouro -1º lugar-campeã da etapa, prata 2º lugar e bronze 3ª lugar .Medalhas de ouro,prata e bronze , para os competidores ,entretanto,até os 12 anos de idade todos recebem medalhas de ouro com incentivo . Na 5º eta- final do campeonato estadual do ano , a equipe que conquistou o maior numero de troféus de ouro,prata e bronze é considerada a campeã absoluta do ano e recebe a TAÇA MINAS GERAIS DE JIU-JITSU. Em 2o23 foi entre a 49ª TAÇA MINAS GERAIS DE JIU-JITSU .Todos os participantes, equipes,atletas competidores , corpo arbitral e auxiliar alem de outros, receberam certificados outorgadas pela entidade oficializada.
O PRIMEIRO INTERESTADUAL MINAS X RIO
Graças aos entendimentos com Silvio Pereira , o Presidente da Liga Niteroiense de Jiu-Jitsu .
Em 1985, professor Adair fez contato com o então presidente da Liga Niteroiense de Jiu-Jítsu, Silvio Pereira e manifestou interesse numa competição entre os dois estados. Prontamente Silvio Pereira acatou a ideia e o primeiro evento logo aconteceu em Belo Horizonte no Ginásio do Mineirinho, contando com presença de renomados professores árbitros e lutadores do Rio, dentre eles Rickson Gracie prestigiando o primeiro encontro. No ano seguinte o 2º Rio x Minas em Niterói no Ginásio Caio Martins, o 3º em Belo Horizonte e o 4º em Niterói. Uma memorável jornada.
SURGE A PRIMEIRA ENTIDADE NACIONAL
Neste Brasil continental haviam somente duas federações oficialmente reconhecidas. O professor Adair se incomodava porque sem uma Confederação Brasileira o Jiu-Jítsu não teria maior expansão. Fez contatos no Rio, criou um projeto do estatuto inicial da Confederação. Em pouco tempo juntamente com alguns abnegados membros da Federação Mineira foram ao Rio de Janeiro, para uma reunião com professores renomados daquele estado. Argumentou sobre a necessidade da criação da Confederação. E apresentou o ante projeto da nova entidade, que poderia ser modificado. Não houve interesse da maioria dos professores do Rio em fundar uma Confederação. Não obstante, o professor Carlson Gracie sugeriu eleger o professor Adair, o idealizador, como primeiro presidente. Adair recusou, convicto de que a Confederação deveria estar sob comando de um nome mais conhecido e mais experiente.
Tendo permanecido o impasse, o professor Adair então prometeu que, se o Rio não fundassem a Confederação, ele estava disposto a criar uma Liga Nacional de Jiu-Jitsu. A ideia da Liga desagradou mais. Adair aguardou o prazo estabelecido por ele . Até que em 1991 aconteceu em Belo Horizonte três encontros entre professores de vários estados, e no terceiro (3º ) em 13 de julho, reunidos em assembléia na sala 413 do Mineirinho, fundou-se a Liga Brasileira de Jiu-Jítsu (LBJJ), seu estatuto, seu Código Disciplinar e seu Regimento Interno.
Empossado como presidente provisório Adair Ales de Almeida e vice Célio Caneca (Rio). Entre os presentes criou-se a primeira diretória nacional do jiu-jitsu. São considerados fundadores da LBJ-J do Amazonas, Pedro Raimundo Gama Coelho. Do Distrito Federal Carlos Alberto Ferrão. Do Espírito Santo Levi Tesch. De Goiás Paulo César Lisboa. De Minas Adair Ales de Almeida, Carlos Renato Silva, Fidelis Dias de Resende, Hilton Leão da Silva, João Andrade Batista, Jose Adilson Ferreira, José Felix, José Guillermo Ferreira, José dos Santos de Paula, Jurez Patrício, Juvenil Pereira de Souza, Maria Socorro A.Ruas, Mauricio Antonio Raimundo, Raimundo Antonio Cristiano e Rui Diniz Ferreira. Do Rio de Janeiro Amélio Arruda Câmara, Anselmo Luiz Silveira Paes, Cirilo da Costa Azevedo, Cirval Justino da Silva, Evilasio Veloso Ribeiro, Evilásio Carvalho Veloso, Lênio Veríssimo, Orlando Santiago Barradas e Silvio Pereira. De São Paulo Moises Rodrigues S. Muradi, Osvaldo Carnivalli. Os Grandes Mestres Carlos Gracie e Hélio Gracie foram considerados patronos da nova entidade .
Em 20 e junho de 1992 em Assembleia Geral foi eleito como 2º Presidente da LBJJ João Leandro Neto(Belo Horizonte) e como Vice Presidente Silvio Pereira ( Niterói/Rio) .O Professor Adair que foi o mentor da LBJJ até o 8º interestadual realizado em Teresópolis, ocasião em que reunindo-se com os professores anunciou que não poderia continuar prestando serviços a LBJJ, pois os trabalhos na Federação Mineira de Jiu-Jitsu e na Liga Brasileira estavam lhe minando as forças. Continuaria prestando seus serviços somente a Federação Mineira . E Como o mandado do presente João Leandro havia terminado e ele estava ausente , em Assembleia Geral elegeram como o 3º presidente da LBJJ o professor Hilton Leão da Silva .
DIVISÕES DO JIU-JITSU (F.M.J-J)O JIU-JITSU ESPORTIVO, objetiva a renúncia do adversário e nele predomina as chaves, estrangulamentos, quedas. raspagens e as colocações. Quando a vitória não se consegue pela renúncia do adversário, será pelos pontos obtidos e na falta destes as vantagens dentro do tempo de luta estabelecido. Porém numa competição de Jiu-Jítsu não há empate.ATEMIS DOS 13 PONTOS – Os golpes traumáticos tais como as cotoveladas, socos, golpes com as mãos, com os pés, nos lugares permitidos e a distância. Se um cair o outro poderá tentar montada ou,joelho,outras técnicas. No caído não poderá haver pancadas . No caida inicia-se a esportiva ,porem ,se o caída fizer uma defesa,seja do joelho,da montada a luta reinicia em pé. Ao completar 3 minutos encerra-se a luta. Entretanto ,se em 3 minutos não houver nenhum ataque nem tentativa os dois podem ser desclassificados. Trata-se do ATEMIS DOS 13 PONTOS- golpes de pés e mãos acertando o alvo 2 pontos. Defesa de um chute com agarramento e queda -3 pontos .No rosto somente mão aberta . Mão fechada somente no peito,não valendo nas costa nem na lateral,assim como os chutes.Golpe proposital abaixo da cintura pode desclassificar. O competidor que primeiramente fizer 13 pontos ganha a luta.
DEFESA PESSOAL é o Jiu-Jitsu integral, onde todas as técnicas são permitidas para desarmar, vencer, subjugar o adversário e/ou atacante. O treinamento será de kimono e também de calção simplesmente. Nas academias era aconselhável aprimorar estas técnicas nos alunos da faixa azul em diante . PREMIAÇÃO – Premiação / Pontos. As disputas são por categoria de idade, faixa e peso. Tanto para o competidor individualmente, quanto para a equipe a contagem dos pontos será: ouro = 9 pontos, Prata = 4 pontos e Bronze= 2 pontos. A simples participação de uma equipe lhe garante 01 ponto de participação. Também o competidor se classifica no ano como o melhor na sua categoria de idade, faixa e peso.As questões envolvendo as equipes filiadas e competidores são resolvidas pelo CONARS,se necessário em julgamento pelo Tribunal de Justiça Desportivo,que é composto por 7 advogados,sendo quatro por parte da Federação e três indicados pela O.A.B .Os não filiados mas praticantes do jiu-jitsu em Minas podem ser atingidos pelo TJD e se necessário encaminhados a justiça comum. GRADUAÇÕES E CATEGORIAS A FMJ-J adotou as seguintes faixas de acordo com a idade do atleta-masculino e feminino: A faixa diferenciada da CBJJ se iguala ao da FMJ- J pela idade. Categoria Adulto Estreantes. Faixas brancas e amarelas de 18 anos em diante. Adulto Junior: de 18 a 29 anos -faixas azuis,roxas,marrons e pretas ; Adulto máster 1 de 30 a 35 anos ; Máster 2 de 3036 a 40 anos ; Máster 3– de 41 a 45 anos; Máster 4 -de 46 a 50 anos ; Máster 5 – de 50 a 55 anos ; Máster 6– de 56 a 60 anos –faixas azuis,roxas, marrons e pretas. Todas s faixas coloridas ostentam até quatro gomos brancos (graus) costurados sobre a tarja preta numa das pontas a e quando amarrada a tarja preta fica para a esquerda do corpo. Somente após receber o 4o. grau faixa é que se poderá receber a faixa seguinte , e sob exame na própria academia, isto até o 4o. grau da faixa marrom. O instrutor faixa preta até 2º grau , individualmente não tem autonomia para conceder faixa, na escola que leciona jiu-jítsu ,quando o fizer terá a presença do professor supervisor ( 4º grau em diante ). A faixa ou grau concedida por academia não filiada a FMJ-J não é por ela reconhecida. Entretanto o portador de carteira de faixa preta da Confederação, da Liga Brasileira ,de Federação de outro estado ,pode se filiar a FMJ-J como faixa preta lutador (desde que esteja residindo e domiciliado em território mineiro ) e desde que comprove a carência mínima de militância no jiu-jitsu que é 5 anos no mínimo. Porem, se desejar receber diploma da Federação terá de se submeter a exame frente a Banca Examinadora compostas por membros do CONARs Há casos excepcionais, que exigem abono do Conselho Superior Arbitral da FMJJ. Também a filiação de maneira comum, somente é permitida até a faixa azul lisa. Acima desta para se filiar terá de haver comprovação de militância através de certificado concedido por entidade competente ( Confederação, Liga , Federação legalmente constituída ). Categoria de Pesos São considerados agora pela FMJ-J , para efeito de competição :Peso galo, pluma,pena,leve, médio,meio pesado,pesado,super pesado e pesadíssimo . O Traje O traje para a luta na F.M.J-J é o tradicional quimono trançado, inteiramente branco,ou azul,ou preto. .
Faixa PretaA faixa preta se concedida por academia ,ou professor individualmente, não pode ser reconhecida pela F.M.J-J. somente pode ser outorgada por entidade reconhecida e oficializada como Confederação Brasileira de Jiu-jitu (CBJ-J) ,Liga a Brasileira de Jiu-Jitsu (LBJJ e Federação Mineira de Jiu-Jítsu (F.M.J-J ) em Minas Gerais . Atualmente a faixa preta pode ser outorgada pela Federação aos 20 anos de idade , mas continua um mínimo de 05 anos de militância comprovada e outros requisitos essenciais. o tempo de ausência da federação é descontado da soma do temo de carência ,para qualquer grau. O exame para a faixa preta lisa ( lutador ) , para o 1º e 2º grau ( professor estagiário ) e para 3º grau ( professor ) se faz as vistas da Banca Examinadora,composta de 4 a 7 membros da Escola de Oficias de Jiu-Jitsu da Federação (todos membros do CONARS- Conselho Superior da FM.J-J) ).Nota mínima 60 pontos . Vale ressaltar que do 4º grau em diante não se exige mais o exame , mas uma reciclagem, pois a concessão se faz pelo tempo e merecimento . No ano,cada serviço prestado a federação garante dois(2) pontos em caso de não atingir o mínimo de 60 pontos, seja como árbitro,lateral e outros.
Metodologia de Ensino Assim como as demais artes marciais e lutas tem a sua metodologia de ensino ,a FMJ-J seguindo uma orientação do Mestre Helio Gracie,desenvolveu a sua metodologia de ensino e exame de faixas orientando-se por ordem numerológica ( numeração das técnicas ) , desobrigando a nomenclatura japonesa nos exames . Alem de condicionar o ensino a certo numero de técnicas para cada faixa, em ordem crescente até o 3º grau da preta. Com o surgimento da Confederação, de entidades paralelas, de instrutores oriundos de outros estados, portadores fr metodologia diferenciada , surgiu com aqueles e os mais diversos interesses e propósitos , até mesmo o ensino de técnicas avançadas ao iniciante faixa branca . Alguns professores mantém a didática , que é cobrado por eles e pelos supervisores mais compromissados no momento do exame para a troca da faixa até a marrom. Entretanto , não ha complacência para o aspirante a faixa preta , ao buscar a sua graduação frente a Banca Examinadora. Muitos preferem buscar a faixa preta onde não existe uma metodologia nem Banca Examinadora ,e o critério adotado é que seja bom lutador . O ideal é que o aspirante a próxima faixa esteja imbuído das duas coisas, saber lutar e conhecer a metologia .Por isso ,conforme a ficha curricular do lutador,ele recebe de abono 02 pontos por etapa competida ao buscar o exame para preta. Em qualquer caso ha necessidade do professor ensinar ao seu aluno que para se chegar ao topo de uma escada ,a subida dever ser pacientemente ,degrau por degrau. Esta subida pode ser a mais demorada e cansativa,porem é a mais correta , a mais segura . OS SETE ( 7 ) PRINCÍPIOSNada mais são que a demonstração de retidão e dignidade , e que deveriam estar presentes na vida de todas as pessoas norteando os seus passos . Espera-se que o adepto da arte marcial em especial seja portador destes princípios, o que nem sempre ocorre , devido ao caráter de individuo e outros motivos diversos . Os Sete Princípios são : Coragem.Decisaõ.Disciplina.Humildade.Lealdade.Respeito.Sinceridade. O jiujituska da FMJ-J ,ao receber seu diploma de faixa preta, presta juramento público destes princípios. Não obstante, nem todos são capazes de cumpri-lo . A POSTURA DOS SETE GESTOS . Associar certos gestos indispensáveis a concentração para ser possível tornar físico mente numa única força , ainda é praticamente segredo entre os jiujitsukas .Estes gestos são os portais que permitiria impregnar-se ,mesmo momentaneamente , de poderes que emanam das forças naturais (agua,terra,ar ) tornando-as aliadas , e possibilitando o alargamento dos limites dos cinco sentidos. O controle do sistema respiratório, do sistema nervoso ( até mesmo contra a dor ) ,do sistema muscular ( para a força e a flexibilidade ) e tantos outros em beneficio próprio . Entretanto o jiujituka teria um longo caminho a percorrer na tentativa de alcançar tais privilégios. Praticamente impossível com o treinamento que lhes é oferecido , tornando-os preocupados somente com o aspecto físico da luta . O curioso e há testemunho de pessoas que mesmo inconscientes dos Sete Métodos, vivem e agem como se deles tenham consciência e domínio completo.
Como vincular uma academia a Federação Mineira de Jiu-JitsuPreenchendo o impresso de requerimento, apresentar a relação dos nomes que formarão a diretoria: Presidente,vice presidente,secretario,tesoureiro,relações públicas , diretor técnico ( um faixa preta , registrado na Federação Mineira, já que a atividade está ocorrendo em território mineiro ) ,o supervisor da equipe ( preta do 4º grau em diante ) .Uma vez formado a diretoria , feita a reunião da Ata de fundação, colhido as assinaturas dos membros que irão dirigir a equipe por quatro (4) anos os papeis são entregues a Federação .Naõ pode fazer parte da diretoria; 1)- os estrangeiros ,exceto os que comprovadamente ja tiverem a cidadania brasileira ; os impedidos pela justiça; os incapazes; os menores de 18 anos . De posse do alvará a equipe deixa de ser clandestina ou paralela, e torna-se amparada pela FMJ-J . Salienta-se que o alvará da F.M.J-J. diz respeito a legalização da equipe de jiu-jitsu naquele local ,mas não substitui o alvará de localização da Prefeitura,quando exigido, nem dá cobertura a outras modalidades esportivas porventura ali praticadas . ALVARÁ DE DEPENDÊNCIA È concedido a equipe que possui filial. È um documento importante. Nele consta o nome, a foto e a assinatura do designado e responsável pela dependência naquele local ( faixa marrom ou preta ) Nele esta o endereço correto daquela dependência, rua,bairro,cidade . E confirmando a legalidade estão as assinaturas do titular da equipe e da presidência da F.M.J-J. . Desde 2007 nas carteiras dos filiados consta também a Dependência da Equipe(filial) a qual esta vinculado . Adair Alves de Almeida – F.M.J-J.Pratique jiu-jitsu em equipe federada portadora do Alvara da F.M.J.J>>>
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